quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições 2010: papel dos candidatos


Há poucos dias das Eleições, o clima esquenta entre os candidatos e partidos. Os eleitores cada vez mais indecisos em quem votar ficam a deriva, sem saber se acreditam nas propostas apresentadas ou se levam em consideração as noticias veiculadas pela mídia.

Desta forma, considerando as mudanças recentes no processo eletivo, vou inaugurar uma pequena série de "posts" sobre cuiriosidades que encontrei em outros blogs e outros assuntos de minha autoria que tenha relação com o tema em epígrafe.

O post inicial é um breve comentário sobre o papel dos candidatos para qual votaremos nessa eleição. O presidente da Republica, o Governador, o Senador, o Deputado Federal e o Deputado Estadual.

Para isso, usarei o auxilio do democratico youtube, colando aqui os links das propagandas eleitorais do TSE, pra quem ainda nao teve oportunidade de ver, que explica de maneira simples e sucinta o papel de cada candidato, com um acréscimo retirado do blog blog.maisestudo.com.br,

Presidente (http://www.youtube.com/watch?v=mGvi-Kgjw-8)

O Presidente da República é o chefe de Estado e de governo da República Federativa do Brasil. Cabe ao presidente nomear os ministros de Estado sem necessidade de aprovação do parlamento. O mandato do presidente é de quatro anos e ele só pode ser reeleito uma única vez. Seguem outras funções do presidente:
- manter relações com outros países;
- celebrar tratados, convenções e atos internacionais;
- declarar guerra;
- celebrar a paz;
- decretar o estado de sítio e o estado de defesa;
- decretar e executar a intervenção federal
- sancionar leis

Governador (http://www.youtube.com/watch?v=9VS30Kr7T3s&feature=related)

O governador é o representante maior de um Estado. Cabe a ele nomear e exonerar os secretários de Estado, tomar decisões sobre obras, projetos e programas vinculados ao governo estadual, sancionar ou proibir projetos de leis aprovados pela Assembleia Legislativa e prestar contas de cada prática à Assembleia. O governador ainda nomeia os magistrados do Tribunal de Justiça, comanda a Polícia Militar, presta informações pedidas pelos deputados sobre a administração, faz a expedição de regulamentos e decretos e manda projetos de lei para análise de Deputados Estaduais. O mandato é de quatro anos.

Senador (http://www.youtube.com/watch?v=a7eUdHVZ0mo)

O senador é o representante dos Estados e do Distrito Federal. O Senado tem a prerrogativa de ser um mecanismo de controle. Ele é o freio e contrapeso tanto em relação ao Executivo quanto em relação ao Judiciário. O trabalho de um senador é o de atuar no Poder Legislativo criando e alterando leis de âmbito federal, e também de fiscalizar as ações e gastos do Executivo. Cabe ao Senado as tarefas de aprovar as dívidas dos Estados e dar a decisão final quanto a acordos internacionais a serem firmados pelo governo. O mandato de um senador é de oito anos.
Por que nestas eleições iremos votar em dois senadores?
Porque o Senado Federal é renovado alternadamente, um terço e depois dois terços. Nestas eleições serão dois senadores e nas eleições de 2014 será apenas um senador, e assim por diante.

Deputado Federal e Estadual
(http://www.youtube.com/watch?v=X8gLRA9U_Us&NR=1)

O deputado estadual é o representante do povo na Assembléia Legislativa de seus Estados. Cabe ao deputado estadual o ato de legislar e manter-se como guardião fiel das leis estaduais, podendo propor, emendar, alterar, revogar e derrogar leis. O mandato dos deputados estaduais é de quatro anos, podendo concorrer a sucessivas reeleições sem limite de vezes.

O deputado federal exerce as mesmas funções do deputado estadual, mas a âmbito federal. Ou seja, cabe ao deputado federal o ato de legislar e se manter como guardião fiel das leis federais, podendo propor, emendar, alterar, revogar e derrogar leis. O mandato dos deputados federais é de quatro anos também.

Feitas essas considerações, espero ter auxiliado na compreensão do papel de cada candidato nas eleições de 2010. Agora faça o seu papel, estude, leia, pesquise sobre o seu candidato, o seu voto ajuda a decidir o seu futuro.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Careta ou solidário?


Certo dia fui indagado se eu era feliz sem tomar bebida alcoólica ou achava que vivia a vida completamente, sendo tão “careta”.

A resposta parece simples, mas me levou a alguns desdobramentos que me fizeram refletir mais profundamente.

Como é sabido por familiares, amigos e conhecidos, eu não consumo bebida alcoólica porque fui acometido por uma enfermidade diagnosticada como hipertensão, descoberta aos meus dezoito anos de idade. Logo, a partir dessa idade tomo remédio d-i-a-r-i-a-m-e-n-t-e para controlar a pressão arterial.

Uma herança genética deixada principalmente por meu pai e avós, que consequentemente me acompanhará para o resto da vida.

O fato é que como a descoberta se deu no auge de minha adolescência, acabei aproveitando inconscientemente à noite, as baladas, sem consumir qualquer tipo de produto que cause dependência, leia-se cigarro ou bebidas.

Isto porque li que os consumindo em abundância agravaria demais minha patologia, o que foi corroborado depois pelos médicos que atendem a família.

Como sei que não sou uma pessoa muito comedida, acabaria por várias vezes extrapolando o limite do normal, razão pela qual seria obrigado a controlar o uso.

Ocorre que, por um milagre da vida e alguns acontecimentos familiares, a bebida alcoólica e outros dependentes químicos, não me despertam interesse, como uma comida saborosa e uma ótima companhia.

Então, a priori, facilmente se encontraria a resposta para a pergunta que inicia o post com essa ultima afirmação no parágrafo acima, pois o que não faz falta, não desperta interesse, não é necessário para alcançar os momentos felizes.

Por outro lado, depois ter acompanhado ao longo dos meus vinte e sete anos, meu pai, tios, primos, amigos e conhecidos que infelizmente foram vitimas do uso exagerado da bebida alcoólica pude perceber, sem exceções, que ser “careta” é ser solidário. Explico-me.

Ressalto que não sou da área médica, quiçá da área da saúde, mas com uma pequena leitura e os acasos da vida, posso me dar o direito de fazer uma explanação sobre o assunto.

Com efeito, até hoje, a ciência e a medicina, não entraram num consenso sobre os reais males do uso da bebida alcoólica. Sabe-se que seu uso exacerbado provoca ansiedade, fala arrastada, dificuldade para tomar decisões, desinibição do comportamento ou sonolência (efeito imediato).

A longo ou curto prazo, o alcoolismo pode provocar doenças graves no cérebro e fígado, podendo, inclusive, resultar em câncer. A função cognitiva pode ser intensamente afetada pelo consumo abusivo de álcool. No fígado, pode ocorrer a hepatite alcoólica, que pode levar, até mesmo, ao câncer. O abuso de álcool também está relacionado à desnutrição, problemas cardíacos, úlcera péptica, pancreatite e alterações nos nervos e músculos.

Claro que o tempo está intimamente relacionado à predisposição do individuo, sejam por questões hereditárias, genéticas, médicas ou acidentais. O que percebo é que principalmente as pessoas que descobrem ou sentem essa predisposição são as que mais consomem.

Os motivos (ou desculpas) são os mais diversos possíveis, “sou o super-homem”, “a vida é curta”, “porque não beber se vou morrer?”, “Quem não bebe não morre do mesmo jeito?”, “Como curtir a vida sem beber?”, “Não conheço ninguém que tenha feito amizade tomando leite”, “Quem não bebe não tem historia pra contar” e outras tantas que já escutei, no intuito de ser convencido a fazer parte dessa massa crescente.

Acontece que quando a pessoa não se impõe limite, a vida traiçoeiramente vem e reprime. São os casos em que a pessoa logo com tenra idade, pelo uso excessivo de álcool havendo certa predisposição, é acometida por doença grave ou fica impossibilitado de desenvolver atividades normais do dia a dia sem o auxilio de uma pessoa. Nesse ponto que minha teoria vem à tona.

Quando isso acontece, às pessoas que os cercam: amigos, familiares, namoradas, conhecidos com boa alma; deixam de viver completamente as suas vidas para dedicarem grande parte a pessoa acima exemplificada.

Então, ao pensar de forma egoísta, achando, equivocadamente, que se você não cuidar da sua saúde estará prejudicando a você somente, que sua saúde só lhe diz respeito e que não precisa de ninguém em casos que tem todo o dinheiro do mundo, olhe ao seu redor. Veja as pessoas que se importam com você e como isso poderia prejudicá-las, não só financeiramente, mas emocionalmente, fisicamente e psicologicamente.

Busque o equilíbrio, se isso realmente tiver que acontecer sem que para isso você coopere de maneira eficaz, seu coração estará tranquilo, sua mente em paz, a ajuda virá com prazer e quem sabe não será um grande fator para a uma reabilitação mais célere e sem mazelas.

Concluo, assim, que ser careta não é ser retrógrado, “estar fora de moda” ou demonstrar não ser moderno, e sim é um gesto de amor ao próximo, de SOLIDARIEDADE.

Pense nisso! Colabore.